sábado, 6 de setembro de 2025

setembro 06, 2025


EM DEFESA DA VIDA DO POVO PALESTINO E PELA PAZ

O genocídio permanente e brutal, praticado por Israel contra o povo Palestino, é um crime contra a humanidade. O assassinato continuado de crianças, mulheres e adultos não pode continuar. Precisamos, todas e todos humanistas e democratas, reagir contra estas atrocidades. Propomos, neste documento, dez pontos de luta contra o genocídio sionista, em defesa do Povo Palestino e da Paz.


- Que o Estado Sionista de Israel pare, imediatamente, os ataques com mísseis, aviões de caça, drones, tanques e explosivos, suspendendo a destruição de hospitais, universidades, casas e a matança sistemática de criança, mulheres e adultos palestinos.


- Que todas as fronteiras e acessos à Palestina sejam abertos para permitir o fluxo de ajuda humanitária internacional de alimentos, água, medicamentos, roupas e demais utensílios de proteção da saúde e da vida.


- Que sejam construídas, tempestivamente, creches e abrigos seguros para acolher, cuidar e proteger a saúde e a vida de pequenos palestinos órfãos de guerra.


- Que seja criado um Fundo Soberano Internacional, que assegure recursos para a reconstrução de Gaza e demais regiões palestinas.


- Que se iniciem as negociações de Paz, mediadas pelo Conselho de Segurança da ONU, começando-se pela libertação de todos os prisioneiros de guerra.


- Que o Brasil participe ativamente das negociações de Paz, contribua com generosidade para o Fundo Soberano, pressione com vigor Israel para parar o extermínio, através de rigorosas sanções econômicas e rompimento das relações diplomáticas com o Estado Sionista de Israel.


- Que haja o reconhecimento Internacional do Estado Soberano da Palestina e de seu Governo, a ser livremente eleito e sejam instaladas Embaixadas, num movimento de fortalecimento de sua autonomia. Que Jerusalém seja a Capital da Palestina e Sede do Governo.


- Que os territórios, propriedades e residências Palestinas, ocupadas arbitrariamente por israelitas sionistas, sejam devolvidas e os limites geográficos e políticos do Estado Palestino sejam reconstituidos, desconsiderando a Resolução 181 da ONU de 29 de Novembro de 1947, pois esta resolução configura-se como injusta, arbitrária e ilegal, pois as Nações Unidas não tinham nenhuma jurisdição sobre os territórios palestinos.  Ela fixa uma deformidade, pois destina 57% da Palestina para os imigrantes israelitas e apenas 43% para os árabes palestinos nativos. E arbitra pela necessidade de reconhecimento de dois Estados, o Palestino e o Israelense. O episódio que segue a Resolução 181 é chamado pelos irraelenses de "independência". Para os palestinos, no entanto, este período é chamado de "Nakba" (destruição), em que se inicia a limpeza étnica por parte de Israel. Tempos depois os palestinos iniciaram uma campanha em defesa dos seus territórios históricos com o slogan "do rio (Jordão) ao mar", como resistência e reconquista.


- Que Netanyahu e o comandante das Forças de Defesa de Israel sejam denunciados formalmente ao Tribunal Penal Internacional de Haia, como genocidas qualificados, e sejam devidamente julgados, assegurando-se seu plano direito de defesa.


- Que a paz, a liberdade, a soberania e o direito sagrado à vida renasçam no solo Palestino e que suas "crianças cantem livres sobre os muros".


Romper relações diplomáticas e comerciais com o Estado Sionista de Israel!


O POVO PALESTINO MERECE VIVER!

PALESTINA LIVRE E SOBERANA!


Fortaleza - Ce, 30 de julho de 2025


Manoel Fonseca - Médico Epidemiologista e Escritor

Iracema Serra Azul da Fonseca - Bióloga e Auditora Fiscal